sexta-feira, 24 de junho de 2011

Obrigada por ser tão especial e ter nos proporcionado tudo isso meu amor. Te amo Kadu!


Sempre tive o sonho de ser mãe, mas também sempre tive medo de não poder gerar um ser muito especial dentro de mim. Hoje, após realizar este sonho, vejo que estava coberta de razão em sonhar e em ter medo também, pois é a sensação mais maravilhosa que já poderia ter sentido. Começo a entender, a partir de agora, que um filho sempre vem em primeiro lugar e isso muda automaticamente a nossa vida sem que precisamos fazer nenhuma escolha, apenas sentimos que há algo muito maior, maior que nossa própria existência.
Os cuidados que começamos a ter com a alimentação, têm como último motivo nosso corpo, antes, motivo de maior preocupação. Começo comer de uma forma mais saudável pensando na saúde do meu bebê e na minha também, porque sei que ele precisa muito de mim, principalmente nesta fase em que se alimenta do que eu me alimento.
Percebo que ganhar presentes para o meu bebê é muito melhor do que ganhar presentes para mim e que, a partir de agora, quando eu entrar em uma loja de roupas, irei direto à seção infantil. Estas coisas são pequenas e bobas comparadas com as diversas outras situações que irei vivenciar, porque sei que, se for preciso, deixarei de comer para alimentar o meu filho, assim como muitos pais fazem hoje. Mas não quero falar de coisas tristes, porque este momento é mágico e maravilhoso.
Falei apenas de mim até agora porque queria descrever um pouco da alegria de ser mãe, de gerar uma vida, mas tem alguém muito especial que completa esta linda história. Alguém que faz eu me sentir a mulher mais amada do mundo. Que cuida de mim e agora do nosso bebê com tanto carinho, atenção, amor e dedicação. Um pai maravilhoso desde as primeiras semanas de gestação.
Estamos gratos e imensamente felizes por este presente abençoado e já amamos tanto esse ser de 2 cm, mesmo sabendo de todas as preocupações, dúvidas e dificuldades que iremos enfrentar, mas sabemos que tudo isso será recompensado quando olharmos para ele a primeira vez, quando ele der o primeiro sorriso, quando der os primeiros passos e falar as primeiras palavras. Toda vez que pudermos olhar para aquela carinha de anjo e saber que é a pessoa mais importante das nossas vidas.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Feriado

Hoje a gente não faz nada. Bom feriado à todos amigos e amigas.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Genética ou paixão de pais para filho?

Os três amores da minha vida.
Era uma tarde de quarta-feira quando eu e meu pai saímos de São Leopoldo rumo ao Estádio Olímpico Monumental. Naquela noite fria do ano de 1993. Lembro de tudo daquele dia... do trajeto, por uma BR 116 ainda não engarrafada, das ruas por onde passamos em Porto Alegre, do trajeto a pé até o estádio... mas uma imagem ficou, em especial, guardada.
Estávamos em frente ao portão de entrada do estádio, com o sol ainda a pino, quando o acesso ao seu interior foi liberado... meu pai me abraçou e, aos poucos, uma das maiores visões da minha vida foi surgindo aos meus olhos.
Aquele campo verde, meio iluminado pelos refletores, meio pelo sol que pouco invadia aquele caldeirão de concreto, ia surgindo à medida em que caminhávamos em direção à arquibancada. As placas de divulgação, que até então só tinha visto pela TV, eram mais coloridas do que eu pensava e as goleiras muito maiores do que eu imaginava.
O afago do meu pai, entendendo o deslumbre de um garoto de 13 anos com aquela imensidão e, no seu rosto, o sorriso de quem havia cumprido uma missão.
Não há dúvidas que nosso filho poderá escolher livremente seu clube do coração... e que, o que ele decidir, é dele. Mas, no que pudermos apoiá-lo nesta decisão, o faremos com muito gosto.
E a tia Mone já começou o trabalho. Foi dela o primeiro presente do nosso filho. E dá-lhe tricolor.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Nem tudo que reluz, é ouro... mas todo ouro tem seu brilho próprio

Assim como em qualquer outra situação, teimamos em não acreditar que algo tão bom possa acontecer conosco. Fico imaginando o camarada que ganha na Mega. Talvez ele confira os números alguns dias depois e fica incrédulo: "Não pode ser, não comigo... tamanha sorte não pode estar sorrindo pra mim".
Na lotérica, ele vê os números impressos na parede e, ainda assim, não acredita. "Deve ter ocorrido algum engano", pensa ele... ainda falta algo para lhe fazer acreditar piamente que, enfim, está milionário e que a sorte nada mais é do que um muleque de sandálias correndo pela rua... uma hora ele vai tropeçar, e pode ser na sua frente.
Sinceramente, não acreditamos que tamanha sorte, tamanha benção, havia caído em nossos braços. É da natureza humana duvidar da alegria, por mais que ela sorria.
Bom, parece que ganhamos na Mega... e tava acumulada.
Resultado do exame clínico, meu bilhete premiado.

E no princípio, tudo era apenas duas listrinhas

Repetimos o teste para ter certeza (duas listras = positivo)
Há situações na vida para as quais você nunca está verdadeiramente preparado. Você vai passar anos e anos imaginando como será, pensando mil reações, criando cenas de cinema que, na vida real, quase nunca acontecem.
Assim foi saber que seríamos pai e mãe, respectivamente.
Em um instante você está fritando algumas batatas para o jantar e, de repente, você sabe que vai ser pai, que terão um filho, que aquelas batatas podem se explodir, que você não dá mais a mínima.
A partir dalí, começa um frenesí interno que você demora a acostumar-se. Uma reorganização de valores começa inconscientemente, e, por algumas horas - ou dias - você não sabe mais o que realmente importa. Até que a ficha cai e você fala para si mesmo: "Eu vou ter um filho".
Aí sim, você se dá conta que a sua vida não é mais só sua. Que existe algo que realmente é importante. Algo sem medidas.
Seus valores, agora, estão no lugar certo e você ama esta criança, que ainda nem nasceu e que já tem até nomes, mais do que tudo nesta existência.
Seremos pais. Vamos ter um filho. Estas frases ainda nos tocam profundamente.